Venturas mitológicas

No início, eram as reticências... e o desejo, por não ter para onde ir, foi buscando as palavras. Primeiro as dos outros autores, depois as nossas. E, assim, vamos estudando e compartilhando nossas reflexões e inflexões sobre o conceito de mito, pensando em suas implicações simbólicas para nossa banal existência.

Essa página reúne textos acerca de mitologia e suas decorrências histórico-psicanalíticas. Nosso intuito é estudar o conceito de mito, de mitologia e de arquétipo para compreensão tanto do que se apresenta como consciência coletiva quanto das camadas mais profundas da nossa psique.

Junito de Souza Brandão nos fala da "perenidade do mito", de sua característica de perdurar que ajuda a iluminar os caminhos e o entendimento do ser humano. Assim, atemporais, os mitos extrapolam a própria narrativa para alcançar nossos dias e nossa vivência mais elementar. 

Carlos Byington nos lembra que "os arquétipos são ainda mais do que a matriz que forma os símbolos para estruturar a Consciência. Eles são também a fonte que os realimenta. Por isso, os mitos, além de gerarem padrões de comportamento humano, para vivermos criativamente, permanecem através da história como marcos referenciais através dos quais a Consciência pode voltar às suas raízes para se revigorar".

Essas palavras nos ajudam a compreender a pujança dos estudos dos símbolos e narrativas que o ser humano construiu ao longo do tempo. Publicaremos aqui nossos estudos não só acerca dos mitos que auxiliaram a erigir a psicanálise. O objetivo é, com o desenvolvimento dos textos, colaborar para a expansão da compreensão histórico-psicanalítica para além dos mitos gregos tradicionais, alcançando outras forças simbólicas, com as quais convivemos cotidianamente.






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